É o principal tumor maligno primário do fígado, frequentemente relacionado com a presença de cirrose. Os indíviduos portadores do vírus da hepatite B pode desenvolver esse tipo de câncer sem apresentar cirrose concomitante. O diagnóstico é confirmado por exames de imagem, como tomografia ou ressonância, e em casos duvidosos podemos recorrer à realizar de biópsia do nódulo suspeito. O marcador tumoral dosado na corrente sanguínea, que auxilia no diagnóstico, é a alfa-fetoproteína. Quanto mais precoce o diagnóstico maior a chance de cura. Os tratamentos curativos são baseados na ressecção do tumor (retirada de uma parte do fígado), terapia ablativa percutânea com etanol ou radiofrequência e no transplante hepático. Para aqueles pacientes que não preenchem critérios para cirurgia, há opções que retardam a evolução da doença como a quimioembolização ou radioembolização intra-arterial do tumor, e ainda a terapia oral com sorafenibe.
FONTES: 1. Manual de Hepatologia para Clínicos e Residentes, 2018. Editora Atheneu. 2. Hepatocellular Carcinoma N Engl J Med 2019;380:1450-62, 2019
